Eleição incondicional! Uma verdade incontestável

sexta-feira, 29 de outubro de 2010


            A eleição incondicional, é um dos pilares de sustentação da teologia reformada. Trata-se da doutrina bíblica, que aborda a forma livre e soberana com que Deus em sua infinita graça e misericórdia, escolheu parte da humanidade caída, para ser co-herdeira com Cristo do seu reino de glória. Em toda a bíblia, é possível encontrar inúmeras passagens que atestam essa inequívoca verdade. No evangelho de João, encontra-se uma das mais extraordinárias passagens bíblicas que atestam à veracidade do fato. Disse Jesus: “João 15:16 não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.”. Diante de passagens como essas, o clássico apelo “quem quer aceitar a Jesus como o seu salvador?”, normalmente realizada pelos adeptos do arminianismo, torna-se completamente desprovida de fidelidade bíblica, uma vez que o próprio Jesus afirmou que a referida escolha, não é uma iniciativa humana.

O apóstolo Paulo ao escrever a sua carta a igreja de Roma, (a mais teológica das cartas) trata exaustivamente sobre essa doutrina, e diz: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”.
          A eleição incondicional enaltece a soberania de Deus, e destaca a incapacidade do homem em fazer algo que seja capaz de livrá-lo da condenação eterna.
Todos os que fazem parte hoje do reino de Deus, foram por ele predestinados (escolhidos), e no tempo por Deus determinado foram chamados, e justificados. Rm. 8.30 e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou. À luz desse texto, observa-se que em todos os casos, o homem (sujeito passivo) sofre a ação de Deus, (Sujeito ativo) jamais o inverso.
          Ao negar a eleição incondicional o homem comete vários pecados, entre eles a atribuição de inverdades e contradições nas Escrituras Sagradas. Se o próprio cristo disse, Jo. 15.16 - Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós... Estaria o Senhor dizendo uma inverdade? Obviamente que não! Não o escolhemos, ele que nos escolhe e nos aceita e seu reino de glória. De igual modo o apóstolo Paulo nos diz, “assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade. Ef. 1.4-5
          Outro grave pecado o homem comete ao negar a doutrina da eleição incondicional, é a atribuição de falhas aos planos e decretos de Deus. Se a vontade de Deus é que absolutamente todos os homens indistintamente sejam salvos, como ensina a teologia arminiana, o que não acontecerá, e sabemos disso, inevitavelmente não podemos deixar de questionar: O plano de Deus falhou? Claro que não! A bíblia diz Jô. 42. 2 – Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Se houvesse em Deus a vontade (um plano) Salvífico para todos os seres humanos indistintamente, sem sombra de dúvidas todos seriam salvos, quem pois poderia impedir o agir de Deus? Is. 43.13 - Agindo eu, quem o impedirá?
          Não tem como fugir da realidade bíblica! Deus não falha, não mente e não muda. A eleição incondicional é uma verdade, incontestável. E todos que a negam estão em grande pecado. Que o Senhor tenha misericórdia dos que assim procedem.
         Deus seja louvado.
         Em Cristo Jesus, Senhor nosso.

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